quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fazendo a diferença!


O texto base para refletirmos naquilo que Deus quer de nós, está em II Crônicas no capítulo 30, versículos 8 e 9:

“Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; confiai-vos ao SENHOR, e vinde ao seu santuário que ele santificou para sempre, e servi ao SENHOR, vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós. Porque, se vós vos converterdes ao SENHOR, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o SENHOR, vosso Deus, é misericordioso e compassivo e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele.”

Para entender o contexto: Neste momento da história, Israel estava dividia em dois reinos o do norte (Israel) e o do sul (Judá). No reinado de Acaz em Judá, o povo passou a andar segundo os costumes dos povos daquela terra, que era abominável ao Senhor, com isso, Judá acabou sendo entregue aos siros e uma parte do povo foi levada cativa. Após a morte de Acaz, Ezequias passou a reinar em Jerusalém e, diferente de Acaz, passou a fazer o que era reto ao Senhor, fez todo o povo voltar-se a Deus e santificar-se, tirando toda imundícia e, restaurou o culto ao Senhor Deus. Em seguida a preocupação foi em também querer trazer aqueles que estavam cativos com o Rei da Assíria, por isso, deveriam andar em santidade ao Senhor, para que a Sua misericórdia também alcançasse os cativos do povo.

Trazendo este contexto para os dias de hoje: Nós que já conhecemos o Senhor, que já somos livres em Cristo Jesus, temos que nos santificar ainda mais, buscar o Senhor ainda mais, para que Sua graça e misericórdia possam alcançar aqueles que ainda estão cativos neste mundo. Cativos em suas paixões, nas drogas, alcoolismo, prostituição, adultério e tantas outras formas que conhecemos.

Nossas palavras, ações e comportamento devem sempre refletir a Cristo, por isso é tão importante nos consagramos a Deus. O amor de Jesus deve ser visto em nossos olhos, assim, muitos poderão vir a conhecer este Deus, que é fiel, misericordioso e amoroso, e assim, também serem libertos de todo mal e o mais importante: Alcançarem a vida eterna.

Para terminar, deixo aqui um texto, onde devemos refletir sempre:

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia; E, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; Se aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.” Ezequiel 33:1-7

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A Morte de Jesus segundo os médicos


Hoje o que vemos na mídia em geral, são debates a respeito de doutrinas que foram introduzidas pelo homem dentro a igreja ao longo dos anos, mas pouco se vê a respeito do que Deus realmente quer para a humanidade:


“Que, quando estávamos espiritualmente mortos por causa da nossa desobediência, ele nos trouxe para a vida que temos em união com Cristo. Pela graça de Deus vocês são salvos. Por estarmos unidos com Cristo Jesus, Deus nos ressuscitou com ele para reinarmos com ele no mundo celestial.” Efésios: 2:5-6


Após lerem este relato, reflitam no que Jesus passou por amor de todos nós e pelo menos lhe dêem uma chance de ser conhecido, como Ele realmente é: Um Deus amoroso, sempre disposto a perdoar e que busca salvar a todos através da sua graça.


“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
Jesus quer uma chance para falar diretamente ao seu coração:


“eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.” Apocalipse: 3:20




Relato das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet: dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão:


"Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso, portanto escrever sem presunção." 


Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. 


Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. 


Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. 


Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). 


Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. 


Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. 


Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. 


Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? (Suspensão súbita e momentânea da ação do coração ou interrupção da respiração, das sensações e dos movimentos voluntários)


O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. 


Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! 


Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. 


O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, encostam-no na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas. 


Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. 


Jesus atingido pela asfixia sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! 


Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. 


Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". 


Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! 


Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. 


Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.




O preço foi pago por cada um de nós, e nós, o que temos feito por este amor?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Abrindo mão das coisas que nos fazem tropeçar.

Por mais que pareça contraditória esta afirmação, muitas vezes o que nos falta para podermos deixar o engano, é abrir mão dele. Gostaria que cada um fizesse uma reflexão profunda, lá no intimo do coração ao longo desta leitura. Antes de continuar, faça uma pequena oração pedindo ao Espírito Santo discernimento sobre o assunto aqui abordado.

Tudo se inicia no coração. O coração é dito para nosso sentimento, desejos e vontades. E a Palavra de Deus nos adverte sobre ele:

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” Provérbios 4:23

“E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” Gêneses 6:5

Se alguém já se questionou o porquê do coração humano ser tendencioso para o mal, deve ter encontrado em muitas vezes a seguinte resposta: O pecado. Mas o que levou ao pecado? A desobediência deve ser a próxima resposta, mas o que levou a desobediência? Creio que se ficarmos indagando, vamos continuar num ciclo quase infinito.

Algo que Deus me mostrou de forma muito clara para esta tendência ao pecado, é o desejo de querer ter, possuir, sentir, independente de ser permitido ou não. Não estou querendo dizer aqui, que querer ter um bem ou as coisas necessárias a nossa vida é ilícito, isto, ao longo da vida vamos trabalhar e conquistar, mas estou falando a respeito das coisas que sabemos não serem corretas, mas mesmo assim, não conseguirmos abrir mão delas.

Para ilustrar, gostaria de citar duas passagens bíblicas, onde deveria ter sido aberto mão de algo, mas não foi e a conseqüência disto.

“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” Gêneses 3:6

Tanto Eva como Adão aceitaram aquele desejo de possuir, não conseguiram conter este ímpeto, pois não abriram mão de tê-lo. A partir deste ato, o pecado entrou na humanidade e conhecemos as conseqüências disto.

“E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista. E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu? Então Davi enviou mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa.” 2 Samuel 11: 2-4

Davi era rei, possuía riquezas, mulheres, concubinas, mas não abriu mão de possuir aquilo que não poderia ser seu. As conseqüências foram que a espada nunca mais se apartou de sua casa, Davi foi humilhado, teve uma filha estuprada pelo próprio irmão, seu reino foi tomado pelo próprio filho que assassinou um irmão e depois foi morto.

Agora, gostaria de citar também dois textos bíblicos, onde pessoas foram colocadas diante de uma situação, mas abriram mão do seu “EU” e em conseqüência foram exaltadas.
José após ser vendido como escravo para o Egito foi parar na casa de Potifar, oficial de faraó. Como Deus o fazia prosperar, Potifar o colocou como guarda de toda a casa, só não permitindo a ele tocar em sua mulher. Ele foi tentado, mas abriu mão daquele sentimento. A principio acabou sendo condenado a algo que não era culpado, mas Deus o exaltou e no final, acabou se tornando governador de todo o Egito.

“E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de porte, e de semblante. E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem;” Gêneses 39:6-8

“Sucedeu num certo dia que ele veio a casa para fazer seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali; E ela lhe pegou pela sua roupa, dizendo: Deita-te comigo. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.” Gêneses 39:11-12

Outro exemplo é o próprio Senhor Jesus. Como homem ele foi tentado em tudo, mas não aceitou, abriu mão de todo o “ganho” que poderia ter neste mundo, e se submeteu a vontade de Deus e hoje está sentado a sua destra, coroado de glória.

 “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;” Filipenses 2:6-7

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” Hebreus 5:15

Agora, gostaria de trazer estes exemplos para termos práticos. Quantas vezes entramos na presença de Deus, orando para que uma tentação seja tirada de diante de nós, e por vezes ela continua? A pergunta que devemos nos fazer é: Qual a causa desta situação ser uma tentação para nós?

Para exemplificar: alguém que nos fez algum mal e surge em nosso coração um desejo de vingança. Se tão somente perguntarmos por que queremos vingança, talvez a resposta seja: Porque me fizeram mal. Mas se perguntarmos, para que, teremos que refletir, e, talvez cheguemos a outros sentimentos que farão parte do nosso querer realizar algo para satisfação própria. Ao abrirmos mão disto, estaremos nos livrando de uma carga que não precisamos e conseqüentemente, abrindo a porta para o perdão.

Conheço pessoas, que até gostam de estarem doentes. Realmente é incrível, mas o sentimento de auto-comiseração, de que “sua doença” faça com que outros dêem atenção a ela falam mais alto do que a própria doença. Estas pessoas não conseguem abrir mão destes sentimentos, conseqüentemente, não conseguem ficar curadas.

Nem sempre é fácil, mas é possível. Isto é negar a si mesmo e fazer a vontade de Deus.

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” Mateus 16:24

Reflita, vá ao mais intimo do seu coração.

O que é necessário abrir mão! Uma paixão. Aquele negócio que trará certa vantagem, mas ilícito. Menosprezar a outros pra se sentir superior. Cabe a cada entender o que o prende àquele sentimento e abrir mão.

Que a Paz do Senhor Jesus reine no coração de todos.